
Uma das coisas que eu mais gosto sobre a dança, sobretudo a dança do ventre, é como ela muda algumas das visões pré-concebidas que trazemos na nossa mente. A primeira e mais importante delas é que não seríamos capazes de dançar, porque não temos um “corpo ideal”.
Você já parou para pensar no que é um “corpo ideal”? Para quê? Para quem ele é ideal? Padrões de beleza mudam com o tempo, com o local, com a cultura. Na Coréia do Sul, por exemplo, as brasileiras são consideradas “feias”, por serem mais corpulentas. Já nos Estados Unidos o apelo para uso de silicone nos seios é ainda maior que na Coréia ou no Brasil.
Independemente do “defeito” que você aponte no seu corpo, a dança tem o poder incrível de transformá-lo, acima de tudo, em um corpo capaz. Capaz de emocionar, de surpreender, de mostrar leveza, força, etc. São possibilidades infinitas! E é então que percebemos que a grande questão da dança não está em ser magra como fulana, flexível como sicrana e fazer altos malabarismos. Está em mostrar aquilo que você tem de único. Ser EXATAMENTE quem você é! E dar-se uma chance de se apaixonar a cada dia mais por si mesma!